(Última atualização em 29 Agosto, 2020)
Ex-patrão do BES, Ricardo Salgado fica em prisão domiciliária sob suspeita da prática de crimes de falsificação, falsificação informática, burla qualificada, abuso de confiança, fraude fiscal, corrupção no setor privado e branqueamento de capitais.
Ricardo Salgado ficou sujeito a prisão domiciliária e só poderá sair da residência que deu como morada mediante a autorização das autoridades e após comunicação ao juiz. O antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES) e Grupo Espírito Santo (GES) fica também proibido de contactar os outros seis arguidos do caso. Depois de quase 13 horas de interrogatório ao longo desta sexta-feira, dia 24, foi esta a medida de coação aplicada pelo juiz Carlos Alexandre.
O destino dos ex-administradores
A queda do BES atirou vários ex-administradores para reforma: António Souto, que detinha os pelouros da banca de empresas, recursos humanos e controlo do cumprimento (compliance), e João Freixa, que passou para a equipa de Vítor Bento (o economista liderou a instituição entre Julho e Setembro de 2014) e saiu do Novo Banco quando Stock da Cunha assumiu a presidência. Na mesma situação esteve Jorge Martins: foi administrador de Salgado e depois de Vítor Bento, mas quando Stock da Cunha o convidou para ficar, o gestor recusou. Aceitou, no entanto, o convite para continuar a trabalhar como consultor do Novo Banco, a partir de Outubro de 2014.
Ricardo Salgado integrou os Conselhos de Administração da Banque Privée Espírito Santo SA-Lausanne e do Banque Espírito Santo et de la Vénétie-Paris.
Ao longo da sua vida, foi várias vezes distinguido, tendo sido condecorado ‘Chevalier de L´Orde du Mérite National de France’ em 1994 e recebido o ‘Grau de Grande Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul’, pelo Presidente da República Federativa do Brasil, em 1998.
Em 2005, foi condecorado ‘Chevalier de la Légion D´Honneur da República Francesa’ e, em 2012, “Commander’s Cross Order of Merit da República da Hungria’.
Em julho de 2013, a Universidade Técnica de Lisboa distinguiu-o com o doutoramento ‘honoris causa’ por serviços prestados à economia, cultura, ciência e à universidade.
Porque não na prisão como os outros? E mais q os pobres para ficar na prisão?
e para ter oportunidade de fugir para o Brasil ou outro pais sem acordo com Portugal para extradicao. Mais um caso que fica em aguas de bacalhau, bem a portuguesa