Na passada segunda feira, dia 19 de Dezembro o mundo volta a ficar em estado crítico após a crueldade do terrorismo que se tem vindo a demonstrar na Europa. Desta vez em Berlim, na Alemanha, um camião invadiu um mercado, passando por cima de todos os quiosques e toda a população que se encontrasse no local, provocando 12 mortos.
Atentado bastante semelhante ao ataque em Nice na França, onde 85 pessoas morreram.
O grupo Jihadista, que tomou a liderança no atentado de Nice, no Dia da Bastilha, Estado Islâmico “reivindicou” o atentado teorrista passado umas horas da sua ocorrência, pelo que, segundo a organização, o motorista do camião era um dos seus soldados. O grupo já divulgou nas suas redes um vídeo para “ensinar” que qualquer pessoa pode fazer um atentado terrorista sem recorrer ao uso de armas de fogo.
Sendo a França, um dos países da Europa que já sofreu anteriomente um atentado terrorista, receosa de que outro ataque possa vir a ser detetado dentro das suas fronteiras, decidiu aumentar considerávelmente o seu sistema de segurança no pais nos últimos dias.
Na passada quarta feira, dia 21 de Dezembro, Bruno Le Roux, ministro do Interior Francês, proclama que o controlo e segurança relativa à entrada e saída de pessoas na fronteira com a Alemanha será aumentada, visto que a França acredita que possa existir um possível novo ataque apartir dessas transações. Le Roux, pediu o “máximo possível” para que os seus agentes de segurança assegurem a tranquilidade dos cidadãos franceses e dos turistas que estarão no país para as festas de final de ano.
A Suiça e Luxemburgo também já adotaram medidas de segurança, mas tendo em conta o passado de França, a segurança no país é bem mais firme.
Na última terça-feira, após o acontecimento na Alemanha, o presidente francês François Hollande afirma que o país está sob ameaça. “Estamos cientes de que estamos enfrentando um grande risco de ameaça, mas prometemos organizar uma operação em grande escala de segurança”, afirma o presidente.
Em conjunto com a segurança na divisa com a Alemanha, vários locais na França foram reforçados em termos de segurança, tais como a estação Gare de l’Est, o mercado de Natal da Champs-Élysées, a Torre Eifel e a Catedral de Notre Dame. Também está prevista a construção de bloqueios de cimento próximos ao Museu do Louvre e pela Champs-Élysées. O motivo é bem claro: evitar que caminhões desgovernados, a mando de alguma organização terrorista, atentem contra civis que percorram normalmente as famosas ruas da França. Foi dessa forma que o atentado em Nice, em julho, gerou tantas mortes até o motorista do caminhão ser neutralizado pela polícia. O governo também destinou uma polícia especializada em pontos considerados sensíveis para que, em caso de ataques, a resposta seja imediata.