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Todos temos uma lista para não nos esquecer-mos daquilo que precisamos de fazer. Mas há sempre uma coisinha nessa lista que é mais persistente que as outras, não é? Talvez seja uma tarefa que requer um bom tempo para ser concluída ou talvez parece que nunca há tempo suficiente para fazer com que valha a pena a começar e, devido a esse situação, essa determinada tarefa continua a ser deixada para último na lista de coisas a fazer… chegando a um ponto que dá para adiar mais.
Se você tem uma tarefa em mente, pare de ler este artigo e vá enfrentar essa tarefa. De seguida, volte aqui e continue a ler. Se for uma composição, escreva a primeira linha. Se for um relatório, comece a escrever a Introdução. Por agora não importa o que vai escrever, não importa se é a sua resposta final. Tudo o que importa é que faça algo em relação a essa tarefa e que a comece a fazer.
Parabéns, a partir daí ativou o efeito Zeigarnik, o que fará com que você sinta o impulso para completar a tarefa de agora em diante, até que o termine mesmo. O efeito Zeigarnik foi descoberto por Bluma Zeigarnik na década de 1920, quando descobriu que as pessoas têm uma memória melhor para as tarefas que ainda não concluíram. Nessa experiência, ela deu tarefas às pessoas para elas completarem, mas interrompeu-os a meio do caminho em algumas dessas tarefas.
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Concluindo, Zeigarnik descobriu que as pessoas eram duas vezes mais boas em lembrar as tarefas que foram interrompidas em comparação com aquelas tarefas que eram levadas até ao fim, com autorização da mesma.
O experimento foi inspirado através de uma observação do professor de Zeigarnik, chamado Kurt Lewin em que este observou a tendência dos empregados no que toque a decorar as suas ordens abertas em detalhe antes de esquecer todos os detalhes destas ordens uma vez que a verificação foi estabelecida.