A menina que recusou ser bomba-suicida

27 Dezembro, 2014

(Última atualização em 29 Novembro, 2017)

Muito se fala daquela coisa que os media, incrivelmente, chamam de estado, sem regras, sem piedade, sem objectivo claro, mas não é somente na Síria e no Iraque que existem eixos maléficos, cujo propósito – tirando a ganância pelo poder – é pouco perceptível.
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África está pejada de movimentos que torturam, violam, chacinam, apenas não chegando ao Ocidente porque não envolvem directamente este, dito, primeiro mundo.
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O Boko Haram na Nigéria é um desses movimentos extremistas, que usam e abusam de crianças inocentes para provocarem tragédias.

Há não muito tempo raptaram algumas centenas de jovens do sexo feminino de uma escola, transformaram duas meninas em bombistas-suicidas, algo que estava igualmente planeado para Zahra’u Babban Gida.
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A menina de 13 anos foi detida pelas autoridades na região de Kano, recusando fazer-se explodir, ainda que existam versões contraditórios nos media internacionais.
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Num dos jornais da região escreve-se que terá sido raptada, ficado inconsciente até ao momento em que a libertaram com o colete preso a si. Já a imprensa internacional assegura que foi o seu pai que a ‘cedeu’ ao grupo terrorista, afirmando Zahra’u que viu pessoas serem enterradas vivas no acampamento do Boko Haram e quando a questionaram se queria ir para o paraíso – face à resposta positiva -, envolveram-na com o colete-bomba, assegurando que era a única forma de para lá ir.

Certo é que a jovem ficou ferida numa perna com uma das outras meninas que se auto-explodiu, tendo um taxista a transportado para o hospital e alertado a polícia quando verificou o colete-bomba no banco do veículo.