Estudo revela aquele que é provavelmente o maior fator de risco para o cancro da mama!

19 Fevereiro, 2017

(Última atualização em 17 Setembro, 2020)

O cancro da mama continua um dos cancros com mais casos e a ser o que mais afeta as mulheres em todo o mundo e, mesmo existindo vários fatores de risco (como a alimentação, o stress e até mesmo a genética), foi agora descoberto que a densidade mamária pode ser o principal responsável pelo aparecimento da doença.

Esta foi a conclusão de um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e citado pela agência Reuters. Segundo a investigação a densidade mamária assume-se como um fator de risco duas vezes maior mesmo quando comparada com o histórico familiar ou com a gravidez tardia (após os 30 anos). Aliás, a densidade mamária pode ainda tornar o cancro da mama numa assunto ainda mais sério, uma vez que o diagnóstico fica comprometido e a deteção do tumor pode ser mais complicada.

Para o estudo, as mulheres foram divididas em quatro grupos de acordo com o tipo de mama: maioritariamente composta por gordura, muita gordura e algum tecido denso, moderadamente densa e predominantemente densa.

Depois de terem sido cruzados todos os dados, os investigadores norte-americanos concluíram que 39% dos casos de cancro da mama antes da menopausa e 26% dos cancros depois da menopausa podem ser evitados se as mulheres apresentarem um tecido mamário menos denso, lê-se na Reuters. No que toca à quantidade de gordura, que também não é recomendada, o estudo diz que 23% dos casos de cancro da mama podem ser evitados se as mulheres conseguirem manter um peso saudável e os níveis de gordura acumulados dentro dos parâmetros recomendados.

A redução da densidade mamária não é fácil, podendo ser feita através de fármacos, contudo, os que existem portam alguns riscos para a saúde e são apenas recomendados em casos severos de risco de cancro da mama.