“Eu passei os últimos 18 anos da minha vida à espera.
Eu cobri-a o meu corpo e escondia-me. Disse a mim mesma que um dia iria acabar por deixar-me ver; Ia acabar por fazer todas as coisas que sonhei quando eu era muito … muito magra, muito feliz e muito confiante. Quando o meu corpo se parecia com aquilo que se devia parecer.
Eu sempre combati o corpo, sempre em silêncio e com vergonha.
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Quando eu tinha três anos, meus amigos da creche perguntavam-me porque era muito maior do que eles. Porque não usava os mesmos vestidos. Aos sete anos, eu menti à senhora do Weight Watchers, desesperada para me incorporar em reuniões de mulheres de meia-idade, a tentar perder peso.
Aos nove, fui a um acampamento de perda de peso, e pus-me em linha para tirar a foto “antes”.
Aos 11 anos, tive uma redução de estômago, o meu médico disse-me que deveria estar feliz.
Aos 15 anos, comecei a cortar a pele, pensava que merecia.
Aos 20 anos, perdi metade do meu peso em 9 meses.
Cansei-me de de esperar. Agora tenho 21 anos e comprei o meu primeiro biquíni.
Podem ver os inchaços estranhos, excesso de gordura. O excesso de pele. As estrias, celulite, cicatrizes cirúrgicas e aquelas que eu infligí. A estranha saliência no lado das minhas coxas.
Eu quero aprender a amar-me toda, e não apenas as partes “aceitáveis”.
Aqui está a foto publicada pela jovem:
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