Em 1977 uma enfermeira cuidou de uma bebê queimada… E não imaginava que 38 anos depois fosse acontecer ISSO…

11 Setembro, 2016

(Última atualização em 20 Outubro, 2016)

Amanda Scarpinati teve o azar de sofrer um acidente que a condenou a muitos anos de sofrimento. Por um descuido de seus pais, com três meses de vida ela caiu de cabeça do sofá em cima de uma estufa que lhe causou graves queimaduras de terceiro grau. Este acidente foi o inicio de um longo período de sofrimento para a pequena Amanda, mas também deu origem a esta história comovente que você vai ler em seguida…

A pobre menina teve a sorte de estar em boas mãos depois do acidente, e não estou falando só dos médicos que salvaram a vida dela e cuidaram da sua saúde, mas também de uma enfermeira que lhe deu algo além do que se espera receber dos profissionais de saúde…
Durante décadas, Amanda se perguntou quem era a mulher que cuidou dela e lhe ofereceu tanto carinho enquanto ela estava hospitalizada. Nunca soube qual era seu nome, o único que tinha ficado eram as fotos tiradas naquela época, depois de uma das primeiras operações que ela fez.

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Depois do acidente que aconteceu em 1977, a bebê ficou hospitalizada no “Centro Médico Albany” de Nova York, onde foi operada. Depois, com a cabeça enfaixada, teve que passar muito tempo ali para se recuperar e voltar a se submeter a outra cirurgia. E foi assim durante vários meses… Esta enfermeira sempre estava perto e, mesmo sem saber nada sobre ela, Amanda se sentia imensamente agradecida ao ver as fotografias com esta mulher.

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Não há nada pior do que permanecer em um lugar onde a dor e o sofrimento estão presentes em todo canto. Para uma criatura tão pequena é muito importante estar sempre perto das pessoas que a amam e cuidam dela, porque um ser inocente depende totalmente dos adultos.
Ao longo dos anos seguintes, Amanda teve que se submeter a várias cirurgias e tratamentos caros. Como se isso fosse pouco, na escola ela sempre foi motivo de chacota da parte dos seus colegas de classe. As outras crianças riam dela e tiravam sarro de seu aspecto estranho. Sua pele estava numa condição fatal e, depois de cada operação a sua cabeça era novamente enfaixada, assim como quando ela era pequena.

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“Cresci como uma menina desfigurada pelas queimaduras, fui intimidada e atormentada”, disse Amanda Scarpinati à Associated Press. “Sempre olhava essas fotos e queira falar com ela, apesar de não saber quem era. Olhar para essa mulher que parecia cuidar de mim de modo tão sincero me dava um pouco de sossego e paz”

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Amanda esperava algum dia conhecer a enfermeira que a consolou nesses momentos tão dolorosos. Depois de muitos anos se perguntando sobre a identidade da enfermeira, Amanda pensou em usar as redes sociais para encontrá-la. A mulher compartilhou estas fotografias comoventes na sua página no Facebook e escreveu: “Adoraria saber seu nome e, se possível, ter a oportunidade de conhecê-la e falar com ela. Por favor, compartilhe isso porque nunca se sabe até quem pode chegar”.
Em pouco tempo sua mensagem se tornou viral e o que aconteceu depois foi muito comovente.

As fotos chegaram a uma mulher que trabalhou no hospital com a enfermeira que Amanda estava procurando. A mulher foi identificada como sendo Susan Berger. Sabendo o nome da sua cuidadora, Amanda não podia perder a oportunidade de conhecê-la. Alguns dias depois as duas mulheres tiveram um reencontro muito emocionante e importante para ambas.

E no fim não era só Amanda que tinha um carinho especial por Susan. Ela tinha 21 anos no momento da foto e tinha acabado de sair da universidade. Agora ela é vice-presidente executiva do Cazenovia College de Nova York e disse que também se lembrava sempre de Amanda e também guardava as mesmas fotos em casa.
“Ela era muito tranquila”, disse Susan ao se lembrar da pequena Mandy. “Em geral, quando os bebês saem de uma cirurgia, eles dormem ou choram muito, Mas ela parecia tranquila e confiante. Foi incrível. Sempre me lembrava dela com muito carinho.”

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É normal que Amanda tenha sido uma pessoa complexada pelo fato de não se enxergar como uma menina normal. Suas queimaduras e cicatrizes arruinaram sua vida social. Hoje, porém, é uma mulher feliz e agradecida por tudo o que a vida lhe deu. Depois de muitos anos de sofrimento e depois de ter passado por numerosas cirurgias, ela finalmente se sente bem e tranquila. E agora que conseguiu conhecer seu “anjo da guarda” e lhe agradecer por todo o carinho recebido, não precisa de mais nada.

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